Inês Pais, ex-aluna de violino da nossa academia, foi admitida na Nederlands Philharmonisch. A Inês realizou toda a sua formação na classe dos professores Brízida Oliveira e Augusto Trindade!
Bravíssimo Inês!

Como surgiu o gosto pelo violino?
Desde pequena, a música clássica sempre esteve presente na minha vida. Os meuspais, grandes apreciadores do género, mostravam-me imensos vídeos, e a minhairmã, na altura, também tocava piano. Quando me propuseram aprender uminstrumento, escolhi o violino. No início, era apenas uma atividade de que gostava,que tocava com curiosidade e entusiasmo, mas, com o tempo, tornou-se algo maissério. Tocar violino deixou de ser apenas um passatempo e passou a ser uma parteessencial da minha vida. Quando chegou a altura de escolher um caminho, percebique a música era a única opção que realmente fazia sentido.

De que forma a Academia de Música de Paços de Brandão contribuiu para o teu sucesso?
A Academia de Música de Paços de Brandão teve um papel essencial no meupercurso, proporcionando-me um ambiente seguro, organizado e inspirador paracrescer como músico. Sempre senti que havia um equilíbrio entre exigência emotivação, permitindo que o meu processo de aprendizagem acontecesse deforma natural, mas garantindo que cada etapa era consolidada. O método Suzukiteve uma influência determinante, ajudando-me a desenvolver uma base sólida eligação intuitiva com o instrumento.Para além da aprendizagem do violino, a academia deu-me algo ainda mais valioso:a experiência de fazer música em conjunto. Aprendi a ouvir, a adaptar-me e acomunicar através da música. Foi aqui que tive o meu primeiro contacto com aorquestra, uma experiência que rapidamente se tornou uma das minhas maiores paixões. Tocar em orquestra ensinou-me a importância do trabalho em equipa, dadisciplina e da conexão musical com os outros.Mais do que um local de aprendizagem, a academia foi o ponto de partida para aminha evolução musical e pessoal. As bases que adquiri aqui continuam aacompanhar-me e a influenciar o meu caminho na música.

O que representa para ti a admissão numa orquestra de referência no estrangeiro?
A admissão numa orquestra de referência no estrangeiro representa um marcoimportante no meu percurso musical. Desde cedo, tive a oportunidade de tocartanto em orquestras de jovens como em orquestras profissionais e, rapidamente,percebi que fazer parte de uma orquestra não era apenas algo que apreciava, massim uma componente essencial da minha identidade musical.Ganhar um lugar numa orquestra foi um objetivo que defini há vários anos e é oresultado do trabalho, dedicação e evolução contínua. É, sem dúvida, oreconhecimento do esforço investido, mas também um novo ponto de partida, quereforça a importância da disciplina, da persistência e da paixão pelo que faço.Sou profundamente grata a todos os meus professores, colegas e à minha família,cujo apoio, ensinamentos e incentivo foram fundamentais para alcançar esteobjetivo.Mais do que uma meta atingida, esta oportunidade representa um novo desafio euma motivação para continuar a crescer e a aprender, tanto enquanto músicocomo enquanto pessoa.