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Notas Biográficas
Anja Calas (a.k.a. Ana Caldas, Guimarães, PT) é uma artista multidisciplinar que explora a interseccionalidade entre humanos e não-humanos, os limites do desejo, da tensão e da evolução, tanto individualmente como em colaboração com a comunidade. Com formação em ballet, dança contemporânea, teatro, cinema, performance de rua, composição musical e artes digitais, as suas criações traduzem uma manifestação plural da sua vida artística, tendo colaborado com diretores como Tino Sehgal, Roberto Merino,Nuno Meireles, Ligia Roque, Federica Barcelona e Miguel Moreira.
Em Itália integrou o grupo Corpo Líquido, encarnando o invisível através da extensão do corpo emocional e visceral em “The X Never Marks the Spot”. Em Barcelona fundou o coletivo performativo Suntrum, explorando subjetividades pós-apocalípticas e distópicas, e colaborou com projetos independentes de performance e som digital (Sonographix Lab, Espronceda). Em 2020, desenvolveu interações imersivas no âmbito do Quintessence Dome Lab (Immensiva Festival, Barcelona), com a peça Golden Microcosmos, refletindo sobre a relação Humano–Natureza–Objeto e a criação de novos parentes, em diálogo com a tese de Donna Haraway.
Desde 2022, tem vindo a aprofundar uma linha de trabalho feminista e ecologista, apresentando performances com o coletivo Noize.Future.Oister e a //Coletiva em Portugal e com a associação Passoblu, em Itália. Em paralelo, leciona desde 2008 aulas de dança contemporânea, expressão dramática, corporal e laboratórios de criação, tanto no ensino vocacional como em contextos comunitários (casas do povo, centros culturais de bairro), no âmbito de projetos de residência artística.
É artista residente (PNA) no Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques (Guimarães, 2023), onde desenvolve projetos de teatro, performance e cruzamentos disciplinares, além de lecionar na Academia de Música e Bailado de Guimarães (dança contemporânea, Baby ballet).
Entre as suas criações destacam-se: Quando o Corpo Fala (ExcentriCidade, 2025), De Futuro (2025), Inserir 2.0, Do Submerso e Do Submundo (ExcentriCidade 2024)Inserir Imagem Visualmente Poderosa: Aqui, Derelict (Convento das Dominicas) (2023), The Y (2022, Corpo Líquido, Itália), E se não apodreceu (2022, Portugal/Itália), Letra A (2022, Portugal), Cauliflower (2021, Portugal), Golden Microcosmos (2020, Espanha), AirB&Box (2019), Una vasta extensão de pele quemada (2017–2019, Itália), Suntrum (2018–2019, Barcelona), Sakura (2017, Bienal de Cerâmica de Aveiro), Let There Be Light (2016, Aveiro), Wasteless (2016, Guimarães), Cry Girl Cry (2015, Guimarães), Soupprise (2014, Guimarães), 5º Império ou a história de Pedro e Inês Sebastião (2013/2014, Guimarães), I Do (2013, Guimarães), Rua Deserta (2013, Guimarães), Prelude for the Finale (2012), Os Desastres de Anja (2011/2012, Guimarães Noc Noc), O Diário do Enforcado (2011, Guimarães), Eréndira (2007/2008, Guimarães).
Enquanto intérprete, colaborou em projetos de cinema, teatro, dança e performance como Cinesapiens (Edgar Pêra, 2012), DC–Cela Corbusier (2012), Inside, Companhia Utero , e participou em KISS (2008, Tino Sehgal, MARCO, Vigo).